segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Alegria de Paulo, dos Filipenses e de Francisco

Introdução:
Para Francisco de Assis a Alegria do crente era uma verdadeira indulgência.
Paulo pede duas vezes aos filipenses: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Outra vez vos digo: Alegria-vos!"
Quando lemos Atos 16.12-40, encontramos os primeiros convertidos de Filipos, os primeiros filipenses crentes: Lídia e sua família e o Carcereiro e sua família. A Igreja dos Filipenses começou com duas famílias. A igreja cresceu tanto que já tinha diáconos e bispos quando Paulo escreveu sua carta, cerca de 10 anos depois.
Paulo pregou na cidade de Filipos, na sua segunda viagem como missionário, no ano 51 d.C. Fez discípulos para Jesus e fundou ali uma igreja de Jesus. Filipos é uma cidade da Macedônia, próximo da Grécia. Foi a primeira igreja na Europa. Os moradores da cidade de Filipos chamavam-se filipenses. Enm sua carta para a Igreja aos filipenses, Paulo fala da Alegria. Esta alegria que Francisco descobriu e viveu.

I. Igreja dos Filipenses: Igreja que abençoava seu pastor 
A Igreja dos Filipenses tinha alegria para ofertar na obra de Deus. Esta igreja foi a mais zelosa do Novo Testamento e a que mais abençoou financeiramente o ministério do seu pastor: Apóstolo Paulo (Fp 4.15-16; 2Co 11.8-9). Foi a igreja que Paulo mais desfrutou de amizade e companheirismo. Esta carta foi escrita por Paulo durante sua primeira prisão em Roma, por volta de 61 dC, para agradecê-los pela contribuição que tinha recebido deles. Ele aproveita a carta para elogiar calorosamente Epafrodito, que tinha trazido a doação de Filipos. A igreja não se envergonhou de Paulo pelo fato dele estar preso em Roma como criminoso. Pelo contrário, a igreja enviou sustento financeiro e arriscou a vida de seu melhor obreiro para levar a oferta.
A igreja descobriu a alegria de ser agente da missão de Deus e com alegria contribuiu alegrando o coração do Apóstolo Paulo.

II. A Força da Alegria
Paulo estava triste ou alegre na prisão em Roma? Por que? Todo o conteúdo da carta tem uma nota dominante que é a alegria do discípulo e sua vitória. Paulo, embora prisioneiro, era muito feliz, e invocava seus leitores para sempre estarem felizes em Cristo. Esta é uma característica do crente: A alegria. Por isso que Francisco de Assis dizia que a Alegria é uma indulgência para o Cristão. A alegria do crente é Jesus, não importa as circunstâncias.

III. A Natureza da Alegria: Jesus
A mensagem da carta diz respeito à natureza e base de alegria cristã. Para Paulo, a verdadeira alegria não é uma emoção superficial que dependeu de circunstâncias favoráveis do momento. A alegria cristã é independente de condições externas, e é possível mesmo em meio a circunstâncias adversas, como sofrimento, perseguição e pobreza.
A Alegria definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por toda a carta, Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através de Cristo se alcança a alegria, como ocorre com todas as outras graças cristãs.
Essencial para essa alegria é a convicção confiante de autoridade de Cristo, baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido essa convicção, a vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o levaria a uma maior experiência da presença de Cristo (Fp 1.21-23).
A alegria apresentada em filipenses envolve uma expectativa e forte desejo pela volta de Cristo a qualquer momento. Paulo cita cinco vezes a volta de Jesus (Fp 1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5).
Paulo também descreve uma alegria que surge da comunhão na Evangelização. Ele começa a carta agradecendo aos filipenses por sua parceria na propagação do evangelho através de suas ofertas em dinheiro. Existia uma comunhão entre a Igreja e seu pastor. Isso gerava alegria. A alegria cristã é uma conseqüência de estar em comunhão ativa com o corpo de Cristo.

Conclusão:
            Os filipenses foram muito abençoados. Eram gratos pelo ministério do apóstolo Paulo e tiveram a graça de Deus para contribuir com o servo do Senhor no momento mais difícil de sua vida.
            Paulo diz que os filipenses tem o motivo da alegria: Jesus.
            Quem tem Jesus é feliz. Quem tem Jesus suporta as lutas e as rejeições com alegria. Suportar as lutas com paciência é a verdadeira alegria para Francisco: 
           "O mesmo (Frei Leonardo) contou que um dia o bem-aventurado Francisco, perto de Santa Maria dos Anjos, chamou a Frei Leão e lhe disse: “Frei Leão, escreve”. Este respondeu: “Eis-me pronto”. “Escreve – disse – o que é a verdadeira alegria”. Vem um mensageiro e diz que todos os mestres de Paris entraram na Ordem; escreve: não está aí a verdadeira alegria. 
E igualmente que entraram na Ordem todos os prelados de Além-Alpes, arcebispos e bispos, o próprio rei da França e o da Inglaterra; escreve: não está aí a verdadeira alegria. 
E se receberes a notícia de que todos os meus irmãos foram pregar aos infiéis e converteram a todos para a fé, ou que eu recebi tanta graça de Deus que curo os enfermos e faço milagres: digo-te que em tudo isso não está a verdadeira alegria. 
Mas, o que é a verdadeira alegria? 

Eis que volto de Perusa no meio da noite, chego aqui num inverno de muita lama e tanto frio que na extremidade da túnica se formaram caramelos de gelo que me batem continuamente nas pernas fazendo sangrar as feridas. E todo envolvido na lama, no frio e no gelo, chego à porta, e depois de bater e chamar por muito tempo, vem um irmão e pergunta: “Quem é?” E eu respondo: “Frei Francisco”. E ele diz: “Vai-te embora; não é hora própria de chegar, não entrarás”. 
E ao insistir, ele responde: “Vai-te daqui, és um ignorante e idiota; agora não poderás entrar; somos tantos e tais que não precisamos de ti”. E fico sempre diante da porta e digo: “Por amor de Deus, acolhei-me por esta noite”. E ele responde: “Não o farei. Vai aos crucíferos e pede lá”. 
Pois bem, se eu tiver tido paciência e permanecer imperturbável, digo-te que aí está a verdadeira alegria, a verdadeira virtude e salvação da alma”. 

Rev. Edson

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Homem que Nasceu um Ano antes da Morte de Francisco de Assis: Tomás de Aquino: Opção pela Vida Simples


Tomás de Aquino (nascimento: Roccasecca, 1225  Morte: Fossanova, 7 de março 1274).

Tomás de Aquino nasceu um ano antes da morte de Francisco de Assis. Foi um sacerdote dominicano, teólogo, expoente da escolástica e considerado doutor da igreja por suas obras.
Trago dois textos sobre este homem de Deus. Hoje, dia 28 de fevereiro é comemorado o seu dia e desejo refletir sua mística, vida e obras. Teremos uma caminhada de fé na vida deste homem de fé e razão.

Provocado por Tomás de Aquino[1]
            Tomás de Aquino (1225-1274) foi um homem interessante e intrigante. Apesar de ter nascido numa rica família, optou, em certo momento de sua vida, por ser um pobre frade. Por ter um corpo grande, desajeitado e lento, ganhou o apelido de boi burro. Quando seus colegas assim o chamavam, não poderiam imaginar estar diante daquele que seria considerado um dos teólogos mais geniais da história do cristianismo, cuja voz iria atravessar os tempos.
            Aquino foi um sistemático pensador aristotélico em um ambiente teológico imerso no platonismo. Ele foi um severo crítico do subjetivismo platônico, por entender que os teólogos influenciados por este pensamento caíam num transcendentalismo desconectado da realidade. Fez sua teologia a partir do lado esquerdo do cérebro, de onde nascem os atributos da razão, e por ela buscou explicar Deus. Sua Suma Teológica tornou-se o primeiro tratado de teologia sistemática do Ocidente, uma tentativa de sintetizar em volumes os múltiplos e infindáveis tópicos teológicos.
            Mas aqui reside um mistério: propositadamente, ele deixou sua Suma Teológica inacabada. Seu amigo Reginaldo ficou preocupado quando observou que Aquino parou de trabalhar na sua obra-prima. Instado a continuar, Aquino respondeu que não poderia mais escrever. Diante da insistência do amigo, o teólogo abre o coração e diz: Eu não posso mais escrever, porque tenho visto coisas que fazem todos os meus escritos serem como palhas.
E assim foi. Aquino não mais escreveu depois de ter tido uma experiência mística com Deus durante uma celebração, que o fez baixar a pena em uma atitude de humilde adoração. No leito de morte, este grande filósofo e teólogo, pai da teologia natural e um dia antagonista da teologia mística, pede para ouvir a leitura bíblica do Cântico dos Cânticos.
            Afinal, qual foi a experiência mística que levou Aquino a considerar tudo quanto tinha escrito e que constitui um dos principais pilares da teologia ocidental como palha?
Tentar descobrir é profanar com uma curiosidade racional a santidade de uma experiência única; mas reporto-me a esta experiência de Aquino porque ela mexe o meu mundo interior, despertando sonhos antigos. Pois eu tenho um sonho de me tornar um místico! Sim, eu gostaria de organizar a minha vida em torno do mistério de Deus.
A mística é considerada na tradição espiritual cristã uma ciência mais elevada, pois é uma forma de conhecer Deus como fruto da experiência com ele, e não do acúmulo de informações frias sobre a sua pessoa.
            Equivocadamente, pensa-se que uma experiência mística é o eclipse da razão, um suicídio intelectual em nome do indescritível. Nada mais errôneo para com a mística cristã. Um místico não é um louco, ou alguém intelectualmente preguiçoso e limitado, mas alguém que crê por ter experimentado encontros com Deus não explicados puramente pela razão e nem totalmente descritos com palavras. É uma forma de conhecer a Deus no dizer de Teófilo, a sabedoria escondida e secreta de Deus, na qual, sem ruído de palavras e ajuda de algum sentido corporal nem espiritual, como no silêncio e quietude da noite, obscura a todos os sentidos naturais; ensina Deus a alma, no oculto e no secreto, sem que esta saiba como está sendo ensinada.
            Eu tenho um sonho de influenciar uma geração de estudantes de teologia e de jovens pastores a se tornarem místicos. Queria poder dizer-lhes que os anos de estudo teológico não podem seqüestrar sua devocionalidade. Gostaria de alertá-los de que a Igreja contemporânea tem uma necessidade urgente de místicos intelectualmente sólidos, teologicamente saudáveis, e não de oradores que produzem discursos dominicais vazios por não nascerem do encontro com o Deus vivo. Sonho poder inspirá-los a refundarem a mística protestante, deturpada pela onda neopentecostal. Sonho poder falar-lhes de liderança, não a partir de modelos puramente técnicos advindos do mundo corporativo, mas sim de uma liderança com base na mística capaz de fazer de homens e mulheres de Deus verdadeiros sábios espirituais.
            Sobre isso, reproduzo o que recentemente alguém me contou. Um pastor famoso e cultuado, destes que exportam o seu estilo de vida e modelo ministerial, viajava ao lado de uma pessoa. Tão ocupado estava com o seu computador, fazendo freneticamente mil coisas, que sequer olhou para quem estava na outra poltrona. Foi então que a pessoa perguntou o que ele fazia; ante a resposta, o interlocutor fortuito questionou: ?Por que será que quando sento ao lado de um pastor, tenho sempre a impressão de estar com um homem de negócios, mas quando sento com um monge budista, parece que estou junto a um homem de Deus??
            Eu tenho um sonho de libertar a palavra discipulado da prisão reducionista à qual nós a pusemos. O discípulo de Jesus é um místico que sobe o monte da transfiguração com ele e desce de novo para expulsar os demônios do vale. Fazer discípulos não é colocar pessoas na escola dominical, ensinando-as um corpo de doutrinas frias e dando-lhes um código de conduta moral pessoal sem qualquer conexão com o mundo dentro do qual se vive. Sonho em transformar minha igreja em um centro de formação espiritual, dentro da qual são gestados místicos preocupados com a transformação da sociedade. Então, tenho o sonho de ser um místico urbano. Não quero ir para o mosteiro, mas desejo trazer para minha realidade pós-moderna os maravilhosos princípios da espiritualidade monástica. Sonho viver aquilo que Bonheffer disse: “Somente um novo monasticismo pode salvar a Igreja atual”.
Quero ser este novo monge, que usa celular, assiste televisão e comunica-se por e-mail, mas cultiva o silêncio e a contemplação no meio do barulhento inferno urbano.

História de Tomás de Aquino[2]
Tomás nasceu em Aquino em 1225, no castelo do pai Conde Landulf de Aquino, no Reino da Sicília, atual Lácio, Itália. Por meio de sua mãe, a condessa Teodora de Theate, Tomás era ligado à dinastia Hohenstaufen do Sacro Imério Romano-Germânico.
O irmão do pai de Aquino, Sinibald, era abade do Mosteiro Beneditino do Monte Cassino. Enquanto os demais filhos da família seguiram uma carreira militar, a família pretendida que Tomás seguisse seu tio na abadia; isto teria sido um caminho normal para a carreira do filho mais novo de uma família da nobreza sulista italiana.
Aos cinco anos, Tomás começou sua instrução inicial em Monte Cassino, mas depois que o conflito militar que ocorreu entre o imperador Frederico II e o papa Gregório IX na abadia no início de 1239, Landulf e Teodora matricularam Tomás na studium generale (universidade) criada recentemente por Frederico II em Nápoles.
Foi lá que Thomas provavelmente foi introduzido nas obras de Aristóteles, Averróis e Maimônides, todos que influenciariam sua filosofia teológica.
Foi igualmente durante seus estudos em Nápoles que Tomás sofreu a influência de João de São Juliano, um pregador dominicano em Nápoles que fazia parte do esforço ativo intentado pela ordem dominicana para recrutar seguidores devotos. 
Aos 19 anos, contra a vontade da família, entrou na ordem fundada por Domingos de Gusmão. Estudou filosofia em Nápoles e depois em Paris, onde se dedicou ao ensino e ao estudo de questões filosóficas e teológicas. Estudou teologia em Colônia e em Paris se tornou discípulo de Santo Alberto Magno que o "descobriu" e se impressionou com a sua inteligência. Por este tempo foi apelidado de "boi mudo". Dele disse Santo Alberto Magno: "Quando este boi mugir, o mundo inteiro ouvirá o seu mugido." Foi mestre na Universidade de Paris no reinado de Luís IX de França.
Morreu, com 49 anos, na Abadia de Fossanova, quando se dirigia para Lião a fim de participar do Concílio de Lião, a pedido do Papa.

Obra de Tomás de Aquino
Seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média, na Escolástica anterior, compaginou um e outro, de forma a obter uma sólida base filosófica para a teologia e retificando o materialismo de Aristóteles.
Em suas duas summae, sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época: a Summa Theologiae e a Summa contra gentiles.
A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva:  e razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus.
Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão.
Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal é a privação ou ausência do bem.
Além da sua Teologia e da Filosofia, desenvolveu também uma teoria do conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do ponto de vista da ética, ao O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.
Com o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto propõe as 5 vias de demonstração:

Primeira via
Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.

Segunda via
Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa pediria uma outra numa seqüência infinita.

Terceira via
Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser.

Quarta via
Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais perfeitos que outros. Qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é a causa da perfeição dos demais seres.

Quinta via
Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.

Louvamos a Deus pela Vida de Tomás de Aquino. Por sua coragem em ser o que Deus desejava que ele fosse.



[1] Texto de Eduardo Rosa
[2] Texto consultado na Wickipédia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Francisco e o New Monasticism

Evangélicos do movimento New Monastic:  Shane ClaiborneRon Copeland e Brian Farrell na Community Place, Harrisonburg, VA 2008.
Vitral: O carisma de Francisco atraindo as aves do céu.

Hoje encontramos muitos evangélicos envolvidos com o testemunho de Francisco e Clara de Assis. Nos Estados Unidos, em 2004, foi oficializado um movimento chamado de Novo Manasticismo. (New Monasticism).Um dos seus líderes é Shane Claiborne.

A origem do novo movimento monástico é difícil de localizar. Algumas comunidades identificadas com o novo monasticismo já existem desde os anos 1970 e 80. 

Nos Estados Unidos, estes grupos passam de 100. Todos eles refletem com muito fervor o testemunho e carisma de Francisco de Assis e de Clara, que são repetidas vezes citados.

A noção e a terminologia do "new monasticism" (novo monasticismo) foi desenvolvido por Jonathan Wilson, em seu livro de 1998, Viver na fé em um mundo fragmentado .  Wilson foi, por sua vez, construindo sobre as idéias do teólogo Dietrich Bonhoeffer, que disse em 1935: " a restauração da igreja certamente virá apenas a partir de um novo tipo de monaquismo, que não tem nada em comum com o antigo, mas um completo compromisso de uma vida vivida de acordo com o Sermão da Montanha, no seguimento de Cristo"  

 Avaliando a vida da igreja evangélica e sua ruína moral, MacIntyre terminou seu livro After Virtue , ao expressarem um desejo de termos "um outro. . .São Bento. " 

            

Com isso ele quis dizer que alguém na idade atual para levar outra renovação de moralidade e civilidade através da comunidade.

Chamando a visão de um "novo monaquismo", ele propôs quatro características que um tal monaquismo implicaria: 

(1) que será "marcada por uma recuperação do “telos” desse mundo", revelou em Jesus, e que visam a cura de fragmentação, trazendo toda a vida sob o senhorio de Cristo; 

(2) que será destinado a "todo o povo de Deus" que vivem e trabalham em todos os tipos de contextos, e não criar uma distinção entre vocação sagrada e secular; 

(3) será disciplinado, não por uma recuperação do antigo regras monásticas , mas pela disciplina alegre alcançada por um pequeno grupo de discípulos praticando exortação mútua, correção e reconciliação, e 

(4), será "sustentado por uma reflexão teológica profunda", pelo qual a igreja pode recuperar sua vida e testemunho no mundo.


O verão de 2004 tornou-se um momento decisivo para o movimento, quando houve uma reunião de  comunidades existentes e acadêmicos em Durham , Carolina do Norte , onde se definiu algo como uma "regra de vida", referido como o 12 " marcas "do monaquismo novo.

O encontro teve lugar na nova comunidade monástica chamada "Rutba House", do qual alguns membros fundadores foram Jonathan Wilson-Hartgrove e Leah Wilson-Hartgrove. 

Entre estes interessantes grupos evangélicos está o Prayer Foundation. Acesse o site http://www.prayerfoundation.org

São crentes, evangelistas, de origem fundamentalista e que redescobriram a alegria de viver em comunidades cristãs seguindo a espiritualidade de Francisco e Clara e dos monges Celtas.

Comentando sobre o filme “Irmão Sol e Irmã Lua de Franco Zefirelli, Preston diz: “Este é o nosso filme favorito de todos os filmes já feitos. Assistimos ele pelo menos quatro vezes por ano. É uma das inspirações para  prayer foundation (a Oração Fundação)  .Muitas vezes temos dito a pessoas que, se eles gostariam de entender o nosso ministério, tudo que eles precisam fazer é assistir esse filme, e as palavras não serão necessárias”.

Através destas comunidades intencionais, vemos que o testemunho de Francisco continua inspirando cristãos de todas as confissões. 

           Entre, abaixo, nos sites destes grupos e veja o que Deus está fazendo. Navegue com Google Chrone e as páginas serão automaticamente traduzidas. Boa leitura.