segunda-feira, 24 de novembro de 2025
“Preparai o Caminho do Senhor” (Is 40.3): Um Caminho Franciscano-Protestante para o Natal
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
VIDA DE ORAÇÃO!
EVANGELHO DE JOÃO 16,24
24- Até agora, não pedistes nada em meu nome.
Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja
completa.
É esta confiança maravilhosa que Cristo Jesus nos dá ao nos assegurar
que pedindo em seu nome, teremos nossas petições atendidas desde que
estejam em conformidade com a Santa Vontade do Pai que tanto nos ama!
Temos que ter fé e descansar em Cristo Jesus, pois desde sempre seu amor
por nós é infinito.
Amados irmãos e irmãs, lembremo-nos sempre que Deus nosso Pai nunca se
agrada da morte do ímpio sem salvação.
Saibamos pedir e pedir com amor por todos, pois cabe somente a Deus julgar
e temos nosso grande intercessor, Jesus Cristo!
Ainda no Evangelho de João 16-33, diz:
33- Eu vos disse estas coisa para que, em mim,
tenhais paz.
No mundo tereis aflições.
Mas tende coragem!
Eu venci o mundo.
Sim, com Cristo Jesus, venceremos nossas aflições e o encontraremos tendo uma
vida de oração.
Tendo uma vida de renúncias e entrega aos cuidados do Pai amado!
Somos de Deus!
Somos de Cristo Jesus!
Somos do Espírito Santo de Deus!
Paz e bem!
Frei Isaac do Sagrado Silêncio de Deus
OESI- ORDEM EVANGÉLICA DOS SERVOS INTERCESSORES
OFSE-ORDEM FRANCISCANA DOS SERVOS EVANGÉLICOS
VIDA DE ORAÇÃO!
EVANGELHO DE JOÃO 16,24
24- Até agora, não pedistes nada em meu nome.
Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja
completa.
É esta confiança maravilhosa que Cristo Jesus nos dá ao nos assegurar
que pedindo em seu nome, teremos nossas petições atendidas desde que
estejam em conformidade com a Santa Vontade do Pai que tanto nos ama!
Temos que ter fé e descansar em Cristo Jesus, pois desde sempre seu amor
por nós é infinito.
Amados irmãos e irmãs, lembremo-nos sempre que Deus nosso Pai nunca se
agrada da morte do ímpio sem salvação.
Saibamos pedir e pedir com amor por todos, pois cabe somente a Deus julgar
e temos nosso grande intercessor, Jesus Cristo!
Ainda no Evangelho de João 16-33, diz:
33- Eu vos disse estas coisa para que, em mim,
tenhais paz.
No mundo tereis aflições.
Mas tende coragem!
Eu venci o mundo.
Sim, com Cristo Jesus, venceremos nossas aflições e o encontraremos tendo uma
vida de oração.
Tendo uma vida de renúncias e entrega aos cuidados do Pai amado!
Somos de Deus!
Somos de Cristo Jesus!
Somos do Espírito Santo de Deus!
Paz e bem!
Frei Isaac do Sagrado Silêncio de Deus
OESI- ORDEM EVANGÉLICA DOS SERVOS INTERCESSORES
OFSE-ORDEM FRANCISCANA DOS SERVOS EVANGÉLICOS
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
A Espiritualidade da Franciscana Isabel da Hungria
Nessa situação, mandou cantar um Te Deum, para agradecer a
Nosso Senhor a graça de sofrer em união com Ele.
Texto baseado em: QUEIROZ, Antonio. Revista Arautos do Evangelho, Nov/2004, n. 35, p. 22 à 25)
O Presépio de Greccio – Releitura Protestante da narrativa de Tomás de Celano
O Presépio de Greccio – Releitura Protestante da narrativa de Tomás de Celano
Era tempo de Natal. Francisco, servo do Senhor, desejava celebrar o nascimento do Salvador de modo profundamente espiritual.
Dizia ele aos irmãos:
“Quero trazer à memória o nascimento do Senhor Jesus em Belém; quero contemplar, com os olhos da fé, a humildade daquele Menino que se fez carne por nós; quero recordar o modo como foi deitado numa manjedoura, entre o boi e o jumento, para que jamais esqueçamos o amor de Deus que se fez pobre para nos enriquecer com a sua graça.”
Com o coração ardente, pediu que num bosque de Greccio fosse preparado um lugar simples, com feno e uma manjedoura, e que se colocassem ali os animais do campo. Não se tratava de um espetáculo, mas de uma oração viva, um Evangelho em imagem, para reacender no povo o amor por Cristo encarnado.
Chegada a noite de Natal, irmãos e irmãs das vilas vizinhas subiram ao monte com tochas e cânticos. A luz das chamas iluminava o escuro da montanha como se o próprio céu descesse à terra. Todos se reuniram ao redor da manjedoura, e Francisco, cheio de alegria, contemplava aquele sinal: o Verbo feito carne, o Senhor da glória deitado no feno.
Ali, na simplicidade daquele lugar, a Palavra foi lida e proclamada. Francisco falou do Rei que veio pobre, do Criador que se fez criatura, do Senhor que desceu para servir. Sua voz tremia de emoção, e muitos choravam, pois compreendiam que o Salvador nasceu não em palácios, mas entre os humildes, para redimir os pecadores e reconciliar o mundo com Deus.
Entre os presentes, um dos irmãos teve uma visão interior: parecia-lhe ver o Menino Jesus deitado na manjedoura, e Francisco o tomava com ternura, como quem desperta alguém do sono. E compreendeu-se que o sentido dessa visão era espiritual: por meio do testemunho de Francisco, o amor por Cristo adormecido em muitos corações foi despertado novamente.
Desde então, Greccio tornou-se símbolo de renovação espiritual, lembrando a todos que o verdadeiro Natal acontece quando Cristo nasce no coração de quem crê.
E ali, onde antes havia apenas feno e silêncio, ergueu-se o louvor do povo que compreendeu o mistério:
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1.14).
Reflexão devocional
O presépio de Greccio nos ensina que o Natal não é um enfeite, mas uma confissão: Deus veio habitar conosco.
A manjedoura é um altar da humildade divina, onde o Senhor da eternidade se curva para servir.
Assim, quando contemplamos o presépio, somos convidados não a adorar as formas, mas a adorar o Cristo vivo, o Emanuel, Deus conosco, que nasceu, morreu e ressuscitou por nós.
domingo, 2 de novembro de 2025
Comentário Devocional do Cântico das Criaturas - nos 800 anos.
Comentário Devocional do Cântico das Criaturas - nos 800 anos.
A criação que se torna oração
Por Ir. Rev. Edson — para a OFSE (Ordem Franciscana dos Servos Evangélicos)
O Cântico das Criaturas, composto por São Francisco de Assis em 1225, é mais do que poesia: é uma profissão de fé cósmica. Nascido do sofrimento e da contemplação, ele traduz o Evangelho em linguagem da criação. A OFSE, ao lê-lo em chave protestante, reconhece nele uma confissão que une o amor bíblico por Deus à gratidão pela obra de suas mãos.
“Altíssimo, onipotente, bom Senhor, teus são o louvor, a glória, a honra e toda bênção.”
Francisco inicia o Cântico com uma doxologia. Como nos salmos, o louvor não é opção, mas obrigação santa (Sl 150). A teologia reformada também começa aqui: Deus é o centro de toda glória. Como declara João Calvino (Institutas, I.1.2), “a verdadeira sabedoria consiste em conhecer a Deus e a si mesmo”. A OFSE reconhece que toda vocação franciscano-evangélica começa na contemplação do Altíssimo e termina no serviço humilde.
“Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente o senhor irmão Sol...”
O Sol é símbolo da presença benevolente do Criador. Em Gênesis 1, o Sol e a Lua são servos de Deus, não divindades. Francisco, iluminado pela graça, os vê como irmãos. Lutero também afirmava que “todas as criaturas são máscaras de Deus” (WA 10/3, 392), isto é, instrumentos pelos quais Ele se revela. Assim, o servo da OFSE aprende a ver na natureza uma liturgia: cada raio de luz é um versículo do Evangelho natural que proclama a glória do Senhor (Sl 19.1).
“Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã Lua e pelas estrelas...”
Francisco não adora os astros, mas adora o Criador que lhes deu ordem e esplendor. O monge Basílio Magno, em suas Homilias sobre a Criação (Hom. II), dizia: “Quando contemplas o céu, não te detenhas na beleza das estrelas, mas sobe em pensamento até o Criador.” A espiritualidade da OFSE retoma essa escada da contemplação: a beleza é um degrau, não o destino.
“Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão Vento, e pelo ar, e pelas nuvens, e pelo sereno e todo o tempo...”
Aqui se revela uma teologia da providência. Francisco louva o Deus que governa o clima, o invisível e o imprevisível. Em linguagem protestante, é o mesmo Deus que “faz nascer o seu sol sobre maus e bons” (Mt 5.45). Louvar o vento é confiar na soberania divina em meio às mudanças — uma lição para cada servo evangélico que vive o ministério em tempos incertos.
“Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã Água... pelo irmão Fogo...”
Francisco contempla a utilidade das criaturas. A água purifica e o fogo aquece — sinais sacramentais da graça. João Wesley, em seu Sermão sobre os Meios de Graça (Sermão 16), ensina que “Deus se comunica a nós por instrumentos materiais, simples e visíveis.” A natureza, portanto, é um sacramental do amor de Deus, e a OFSE vê nela uma escola de humildade e dependência.
“Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã, a Mãe Terra...”
A terra é fecunda e paciente, como o próprio Cristo que, no silêncio do túmulo, germinou a nova criação. O servo franciscano evangélico aprende a amar o chão que pisa e a cuidar dele como mordomo do Reino (Gn 2.15). Lutero escreveu que “o trabalho do camponês é tão santo quanto o do pregador, pois ambos servem à criação de Deus” (WA 15, 664).
“Louvado sejas, meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor...”
Aqui o cântico se eleva do cosmos ao coração humano. O perdão é o milagre moral da criação redimida. É neste ponto que Francisco encontra o Cristo crucificado. A cruz é o verdadeiro sol da alma, e a OFSE, ao contemplar esse versículo, recorda que o maior louvor é suportar as dores com paz e intercessão.
“Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã, a Morte corporal...”
Francisco encerra com um canto de esperança. Para o mundo, a morte é silêncio; para o servo de Cristo, é o último versículo de um salmo que termina em glória. Paulo declarou: “Morrer é lucro” (Fp 1.21), e Wesley reafirmou: “O crente morre cantando.” A espiritualidade franciscano-evangélica acolhe essa verdade: quem vive em louvor morre em adoração.
Assim, o Cântico das Criaturas é, para a Ordem Franciscana dos Servos Evangélicos (OFSE), uma lectio divina da criação — um salmo maior, onde tudo canta o Evangelho. Cantar este cântico é confessar que Cristo é Senhor do visível e do invisível, e que “nele tudo subsiste” (Cl 1.17).
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
o Cântico das Criaturas e a Reforma Protestante
O Cântico da Criaturas e a Reforma
A espiritualidade franciscana protestante do louvor
Por Ir. Rev. Edson — para a OFSE (Ordem Franciscana dos Servos Evangélicos)
Em 1225, São Francisco de Assis entoou o Cântico das Criaturas, também chamado de Cântico do Irmão Sol, oferecendo à Igreja um dos mais belos testemunhos da integração entre fé e criação. O texto, nascido da pobreza e da contemplação, tornou-se uma das expressões mais puras da teologia do louvor. O que muitos esquecem é que esse mesmo espírito atravessou os séculos e reencontrou sua voz na Reforma Protestante, quando o louvor foi novamente reconhecido como resposta livre e viva à graça de Deus.
A OFSE, como expressão contemporânea do franciscanismo protestante, lê o Cântico das Criaturas à luz da Escritura e da Reforma, reconhecendo que, tanto em Francisco quanto em Lutero, há uma mesma paixão pelo Deus encarnado e pela bondade de sua criação. Ambos reagiram à espiritualidade fria e distante do seu tempo. Francisco o fez saindo dos palácios para cantar com os pobres; Lutero, saindo dos claustros para cantar com o povo de Deus.
Martinho Lutero afirmou: “A música é dom de Deus, não invenção humana; ela expulsa o demônio e torna as pessoas alegres” (WA 50, 370). O Cântico das Criaturas reflete o mesmo princípio: a criação é uma sinfonia que louva o Criador. Assim como Lutero traduziu os salmos para que o povo pudesse cantar a fé, Francisco traduziu a criação em louvor para que toda a natureza se tornasse oração.
A teologia reformada da criação, expressa em João Calvino (Institutas, I.14.20), reforça essa mesma visão: “Toda a criação é um espelho no qual podemos contemplar a glória de Deus”. Francisco, sete séculos antes, já havia contemplado essa glória ao chamar o sol, o vento e a água de irmãos e irmãs. Na espiritualidade da OFSE, esses ecos se encontram — a humildade franciscana e a reverência reformada formam uma única melodia de adoração.
Mas o louvor franciscano-protestante não é apenas estético; ele é ético e missionário. Como recorda João Wesley, “a santidade não é outra coisa senão amor em ação” (Sermão 92, Sobre a Santidade Interior e Exterior). O cântico torna-se missão quando se transforma em cuidado, quando o servo evangélico vê no irmão, na criação e nos pobres o rosto de Cristo sofredor. Assim, o louvor se faz serviço.
A Ordem Franciscana dos Servos Evangélicos (OFSE) vive, portanto, essa herança de maneira encarnada: cantar é evangelizar, louvar é servir, contemplar é cuidar. No cântico e na cruz, o servo franciscano reconhece que “dele, por ele e para ele são todas as coisas” (Rm 11.36).
O Cântico das Criaturas, relido à luz da Reforma, é uma ponte espiritual entre Assis e Wittenberg. Em ambos, o Evangelho é redescoberto como liberdade e gratidão. Na OFSE, celebramos esse cântico não como relíquia medieval, mas como oração viva do coração protestante que crê, trabalha e louva — porque, em Cristo, “toda a criação geme e aguarda” (Rm 8.22), mas também canta a esperança de sua redenção.
terça-feira, 28 de outubro de 2025
O Louvor no Sofrimento - O Cântico das Criaturas como oração de esperança
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Francisco e a Teologia da Criação.800 anos do Cântico das Criaturas
domingo, 26 de outubro de 2025
800 anos do Cântico das Criaturas — Uma celebração franciscana protestante
800 Anos do Cântico das Criaturas
Uma Celebração Franciscana Protestante
Por Irmão Rev. Edson — OESI | Movimento Franciscano Protestante
OFSE Ordem Franciscana dos Servos Evangélicos.
“Louvai ao Senhor desde os céus; louvai-o nas alturas!
Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes.”
(Salmo 148.1,3)
Neste ano de 2025, a Igreja de Cristo celebra os 800 anos do Cântico das Criaturas (Cântico do Irmão Sol), composto por Francisco de Assis em torno de 1225, no silêncio orante do mosteiro de São Damião. Doente, quase cego e exaurido, o santo transformou sua dor em louvor — compondo uma das mais belas orações poéticas da história cristã.
Francisco não canta a si mesmo, mas ao Senhor Criador, a quem chama de “Altíssimo, onipotente e bom Senhor”. Em cada elemento da natureza ele reconhece a presença do amor divino: o sol que aquece, a lua que ilumina, a água que purifica, a terra que alimenta. Tudo é dom; nada é posse. Em seu olhar, a criação inteira se torna um ícone do Evangelho, revelando a ternura e a glória do Criador.
O Cântico das Criaturas nasce da mesma fé dos Salmos 8, 19 e 148, onde toda a criação é chamada à adoração. Francisco retoma essa harmonia original e a transforma em vida orante, recordando-nos que adorar é também contemplar. O mundo é o grande templo de Deus, e o louvor pode brotar tanto do altar quanto do jardim, do canto das aves, do trabalho humano e do silêncio da alma.
Para nós, do movimento franciscano protestante e da OESI, celebrar este jubileu é proclamar que o Evangelho reconcilia não apenas o ser humano com Deus, mas todas as coisas (Cl 1.20). A criação, ferida e gemendo, é chamada novamente à comunhão com o Criador. É o cântico da redenção que ecoa através dos séculos.
O Cântico das Criaturas permanece um chamado à simplicidade, à gratidão e à vida reconciliada. É uma confissão de fé em forma de poesia — um Evangelho cantado que une espiritualidade, ecologia e esperança.
“Louvado seja o Senhor, que nos chama a viver reconciliados com a criação, com o próximo e com o Evangelho da cruz.”
🌿 O Cântico das Criaturas
(Versão Protestante Contemporânea — inspirada em Francisco de Assis)
Louvado sejas, Senhor meu Deus,
por todas as tuas criaturas,
pelo sol que clareia o dia
e anuncia a tua bondade.
Louvado sejas, Senhor,
pela lua e pelas estrelas,
que brilham serenas nas noites,
lembrando tua fidelidade.
Louvado sejas, Senhor,
pelo vento e pelas nuvens,
pelo ar que sustenta a vida
e pelo sopro do teu Espírito.
Louvado sejas, Senhor,
pela irmã água, tão pura e humilde,
que nos lava, refresca e sustenta
como o batismo renova o coração.
Louvado sejas, Senhor,
pelo irmão fogo,
que ilumina a noite e aquece a casa,
símbolo da tua presença ardente.
Louvado sejas, Senhor,
pela irmã terra, nossa mãe,
que nos alimenta com flores e frutos,
e nos ensina a humildade do pó.
Louvado sejas, Senhor,
por todos os que perdoam por amor,
que servem e sofrem em paz,
porque neles habita o teu Reino.
Louvado sejas, Senhor,
pela irmã morte corporal,
da qual ninguém pode fugir;
mas felizes são os que em Cristo morrem,
pois ressuscitarão para a tua glória.
A ti, ó Altíssimo,
sejam o louvor, a glória e a honra.
Tudo é teu, Senhor da vida;
e somente a ti pertence o cântico eterno.
Amém.
🕯️ Uma Palavra Final
O Cântico das Criaturas é, há oito séculos, um testemunho de que o verdadeiro louvor nasce do coração que confia. Francisco, cego e enfermo, enxergou o mundo com os olhos da fé — e descobriu que toda a criação é uma pregação silenciosa do Evangelho.
Que o Senhor da Vida renove em nós essa visão pascal:
que saibamos ver Cristo em tudo,
amar com gratidão,
servir com humildade,
e cantar, com toda a criação,
“Louvado seja o Senhor, meu Deus!”
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
São Francisco de Assis: O Pedagogo.
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
O Dia da Morte se São Francisco de Assis. de protestante para protestante.
segunda-feira, 22 de setembro de 2025
Visio Divina com Ícone de Francisco de Assis
Vamos fazer a visio divina deste ícone de São Francisco de Assis. A prática da visio divina é semelhante à lectio divina, mas em vez de meditarmos na Palavra escrita, contemplamos a Palavra revelada através da imagem sagrada. É um caminho de oração que envolve ver, meditar, orar e descansar em Deus.
1. Ver (Visio)
Olhamos atentamente a imagem.
- São Francisco aparece de hábito simples, marrom, sinal de pobreza e desapego.
- Ele segura um livro com uma cruz dourada: o Evangelho, sua regra de vida.
- Na outra mão, um pássaro pousa, recordando sua fraternidade com toda a criação.
- O rosto é sereno, mas marcado por austeridade e profundidade interior.
- As mãos exibem as marcas dos estigmas de Cristo.
- Ao redor, flores, pássaros e montanhas: o universo reconciliado, em paz com Deus.
- Atrás da cabeça, o halo dourado mostra a luz da santidade.
2. Meditar (Meditatio)
Que mensagem esta imagem comunica?
- Pobreza e Evangelho: Francisco aponta para Cristo como centro, vivendo o Evangelho em simplicidade.
- Fraternidade cósmica: os pássaros lembram o “Cântico das Criaturas” – toda a criação louva ao Criador.
- Identificação com Cristo: os estigmas em suas mãos dizem que sua vida foi tão unida a Cristo que carregou em si os sinais da cruz.
- Serenidade: o rosto transmite paz profunda, fruto de uma vida entregue a Deus.
Perguntas para o coração:
- Como eu acolho a simplicidade evangélica no meu cotidiano?
- Vejo a criação como irmã, louvando a Deus junto comigo?
- Onde a cruz de Cristo se manifesta em minha vida, transformando dor em amor?
3. Orar (Oratio)
Do coração, brota a oração:
Senhor Altíssimo e Bom,
que deste a São Francisco um coração pobre,
faze-me também livre dos excessos,
contente apenas com a Tua graça.Que eu veja na criação não coisas a consumir,
mas irmãos e irmãs a respeitar.Dá-me, ó Cristo crucificado,
coragem para abraçar minhas feridas,
transformando-as em fontes de vida,
como Francisco recebeu os Teus estigmas.Ensina-me a viver em paz,
simples e cheio de alegria no Espírito Santo.
Amém.
4. Contemplar (Contemplatio)
Agora permanecemos em silêncio diante da imagem. Não mais analisamos nem falamos: apenas deixamos que a presença de Deus, refletida no ícone, penetre no coração.
- O olhar de Francisco nos chama à simplicidade.
- O pássaro repousando nos lembra que no coração que confia, até a criação encontra abrigo.
- O halo dourado nos recorda que todo ser humano é chamado à santidade.
Conclusão:
Assim, este ícone se torna não apenas arte, mas uma janela para o divino. Ele nos convida a viver como Francisco: com o Evangelho nas mãos, as chagas de Cristo no corpo e a criação como irmã.
sábado, 20 de setembro de 2025
São Francisco de Assis e o Valor das Escrituras Sagradas
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
O Domingo na Espiritualidade Franciscana e Metodista
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
São Francisco de Assis e a Vida de oração
A oração é o respirar da alma diante de Deus. O salmista declara: “Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti” (Salmo 63.1). Assim como Davi ansiava pela presença do Senhor, todo cristão é chamado a viver em constante diálogo com o Criador, em espírito e em verdade.
Entre os exemplos de homens e mulheres que se dedicaram a uma vida de oração, destaca-se São Francisco de Assis. Embora pertença à tradição católica medieval, sua vida inspira a todos nós, inclusive a nós protestantes, no chamado para uma espiritualidade simples, centrada em Cristo e alimentada pela oração.
Francisco não buscava a oração apenas como obrigação, mas como encontro vivo com Deus. Conta-se que ele passava longas horas em silêncio, contemplando a bondade do Senhor na criação e derramando diante d’Ele suas lágrimas e seus cânticos. Para ele, orar era mais do que falar; era ouvir, adorar e se entregar totalmente ao amor de Deus.
O apóstolo Paulo nos exorta: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5.17). Essa mesma disposição encontramos em Francisco, que via a oração como respiração contínua da fé. Assim como Wesley, que entendia a oração como meio de graça indispensável à vida cristã, Francisco nos lembra que a intimidade com Deus transforma o coração e gera frutos de santidade e alegria.
A vida de oração, portanto, não nos afasta do mundo, mas nos devolve a ele com novo olhar. Francisco, depois de orar, levantava-se para servir os pobres e anunciar Cristo. Do mesmo modo, nós, metodistas e protestantes, entendemos que a verdadeira oração deve se traduzir em amor prático: amar a Deus e ao próximo, em palavras e em ações (Mateus 22.37–39).
Que possamos aprender com o exemplo de São Francisco a buscar ao Senhor em oração constante, não como fuga, mas como fonte de força e transformação. Pois a oração que nasce do coração toca o céu e desce em forma de serviço.
Oração
Senhor,
ensina-nos a viver em oração constante,
como filhos que confiam no Teu amor.
Que em cada respiração possamos lembrar da Tua presença.
Dá-nos simplicidade para orar com o coração,
como fez São Francisco,
e ousadia para viver a fé com alegria,
como ensinaram os apóstolos e os reformadores.
Em nome de Jesus,
Amém.
Assim, a vida de oração não é apenas tradição monástica ou católica, mas uma herança de toda a Igreja de Cristo. Francisco nos inspira a redescobrir a simplicidade e a beleza de viver em diálogo permanente com o Senhor.
A Alegria que vem de Deus
A pobreza de Cristo, de Francisco de Assis e a liberdade do discípulo
A pobreza de Cristo, de Francisco de Assis e a liberdade do discípulo
“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.”
(2 Coríntios 8.9)
Reflexão
O apóstolo Paulo lembra que a nossa fé nasce do movimento descendente de Cristo: Ele, sendo eterno e rico em glória, fez-se pobre por amor, para que tivéssemos vida abundante em Deus.
As primeiras biografias de São Francisco de Assis relatam que ele abraçou a pobreza não como miséria, mas como liberdade: “não possuir nada, para possuir tudo em Cristo”. Ele via na renúncia material um testemunho da suficiência do Evangelho.
Os reformadores também entenderam isso. Para Calvino, a lembrança da pobreza de Cristo é o fundamento da vida cristã: toda liberalidade, toda simplicidade, todo desapego nasce do reconhecimento de que já somos ricos em Cristo. Não buscamos mérito; vivemos em resposta à graça recebida.
Séculos depois, John Wesley ecoou a mesma verdade. Ele exortava os metodistas: “Ganhai tudo o que puderdes, poupando tudo o que puderdes, para dar tudo o que puderdes”. Para Wesley, a riqueza não era fim em si mesma, mas instrumento de amor. A vida cristã deveria refletir uma economia de graça: trabalho diligente, simplicidade pessoal e generosidade missionária.
Assim, Francisco, a Reforma e Wesley convergem:
-
Cristo é o centro,
-
a graça é o fundamento,
-
a liberdade do discípulo se expressa em desapego, serviço e generosidade.
A verdadeira riqueza do crente não está em posses, mas na comunhão com o Senhor.
Oração
Senhor Jesus,
Tu, que sendo rico, te fizeste pobre por nós,
ensina-nos, como ensinaste a Francisco,
a viver na liberdade do desapego.
Faz-nos, como lembraram os reformadores,
descansar na tua graça, não em nossas obras.
E inspira-nos, como ensinou Wesley,
a usar os bens desta vida para servir o próximo.
Seja Cristo nossa riqueza, hoje e sempre.
Amém.
domingo, 31 de agosto de 2025
UM CLAUSTRO ESPIRITUAL
Busca então separar-se em santificação para o Senhor Deus.
Atenta tua mente, teu coração e deixa teu corpo, alma e espírito
para uso exclusivo do Senhor Deus.
Tudo em ti deve ser dedicado a fazer a vontade de Deus!
Uma vida de intensa dedicação à oração, será necessária e de igual
modo, uma vida de dedicado estudo da Palavra de Deus.
Mais que um claustro de pedras, cria em ti um claustro espiritual.
Onde fores, serás cativo do Deus de Israel e serás livre no Deus de
Israel!
Servo de Cristo Jesus, irmão de todos, servo de todos!
Legítimo anunciador do Evangelho de Cristo Jesus!
Deuteronômio 8:3
" Ele te humilhou, fazendo-te passar fome e, depois te alimentou com
maná que nem tú, nem teus pais conheciam, para mostrar que não só
de pão vive o homem, mas de toda Palavra que procede da boca do
Senhor."
Viva o amor de Deus!
Viva o amor de Cristo Jesus!
Viva o amor do Espírito Santo de Deus!
Espelhe-se no exemplo de Maria, mãe do Senhor Jesus, que abençoada,
viveu um Ministério materno de amor, silêncio orante, obediência a Deus
e comunhão com todos.
O claustro espiritual, gera bênçãos sem medida, bênçãos do Altíssimo Deus!
Bênçãos eternas de amor!
Paz e Bem!
Frei Isaac
OFSE- ORDEM FRANCISCANA DOS SERVOS EVANGÉLICOS
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Dia de Clara de Assis e a Espiritualidade Protestante
quinta-feira, 17 de julho de 2025
UM GRANDE AMOR DE DEUS!
SALMO 67
1- Que o Eterno nos conceda sua Graça e nos abençoe, e que faça resplandecer sobre nós a sua face,
2- para que sejam conhecidas na terra o teu caminho, a tua salvação entre todas as nações.
O desejo de um irmão menor , é exatamente cumprir o IDE DE CRISTO JESUS!
Tamanha benção se torna seu chamado por entender ser este um grande sinal do
amor de Deus para toda a humanidade.
Cumprir o chamado com alegria, com disposição para uma vida de entrega e de oração, uma vivência de pleno amor e comunhão com a Igreja de Jesus Cristo.
Somos todos irmãos em Cristo, com Cristo e para Cristo Jesus.
Entrega-te com fé nas mãos do Altíssimo Deus, descansa com fé e tenha paz!
Por ventura um Pai que ama verdadeiramente, abandonará seu filho?
De certo que não.
Por isto diz a Palavra do Senhor:
João 3:16
16- Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu
seu único Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Busquemos a essência deste amor divino dentro de nós e derramemos este amor no próximo, com misericórdia, paciência e perdão.
Que possamos pregar o arrependimento sem acusação, mas nos lembremos com
amor que devemos pregar o arrependimento para o perdão dos pecados como Jesus Cristo nos ensinou.
Nunca podemos nos esquecer que a Graça do Senhor nos basta e é eficaz!
Paz e Bem!
Frei Isaac
OFSE-ORDEM FRANCISCANA SECULAR EVANGÉLICA