Por este motivo nós protestantes temos certas reservas com este importante símbolo da fé.
O TAU é um SINAL BÍBLICO. Existe somente um texto bíblico que menciona explicitamente o TAU, última letra do alfabeto hebraico, Ezequiel 9, 1-7: "Passa pela cidade, por Jerusalém, e marca com um TAU a fronte dos homens que gemem e choram por todas as práticas abomináveis que se cometem".
O TAU é selo de Deus; significa estar sob o domínio do Senhor, é a garantia de ser reconhecido por Ele e ter a sua proteção.
Deus manda Ezequiel marcar os homens que gemem e choram desejando a santidade do Senhor. Choram por ver abominações no Templo.
O TAU é a marca dos irmãos e irmãs que não aceitam um cristianismo adulterado pelo pecado. Secularizado pelas falsas teologias.
Francisco assumiu para si a marca do TAU como sinal de sua conversão e da dura batalha que travou para vencer-se. Não era tão fácil para o jovem renunciar seus sonhos de cavalaria para chegar ao despojamento do Crucificado que o fascinou. Escolhe ser um cavaleiro em santificação: eliminar os excessos, os vícios e viver a transparência simples das virtudes.
O Encontro de Francisco com o TAU foi tremendo. No mês de novembro de 1215, o Papa Inocêncio III presidia um Concílio na Igreja Constantiniana de Roma. Lá estavam presentes 1.200 prelados, 412 bispos, 800 abades e priores. Entre os participantes estavam Domingos e Francisco de Assis. Na sessão inaugural do Concílio, no dia 11 de novembro, o Papa falou com energia, apresentou um projeto de reforma para uma Igreja ferida pela heresia, pelo clero imerso no pecado, no luxo e no poder temporal. Papa Inocêncio III recordou e pregou o simbolismo do TAU de Ezequiel 9, 1-7.
Foi uma mensagem que falou ao coração de Francisco. Ele saiu do Concílio disposto a aceitar a convocação da Palavra de Deus e andou marcando os irmãos com o TAU. Eram marcados seus irmãos que desejavam uma vida santa. Uma vida convertida. Uma vida que denunciava o pecado.
Passou a ser o sinal de santidade diante da idolatria e do pecado que a própria igreja estava mergulhada.
Os primeiros biógrafos escreveram: "O sinal do TAU era o preferido sobre qualquer outro sinal", " Francisco recomendava, freqüentemente, em suas palavras e o traçava com as próprias mãos no rodapé das breves cartas que escrevia, como se todo o seu cuidado fosse gravar o sinal do TAU, segundo o dito profético, sobre as fontes dos homens que gemem e lutam, convertidamente a Jesus", "O traçava no início de todas as suas ações", "Com ele selava as cartas e marcava as paredes das pequenas celas" (cf. LM 4,9; 2,9; 3Cel 3).
Assim Francisco vestia-se da túnica em forma de TAU. O TAU passou a ter total investidura de um ideal que abriu muitos caminhos.
Francisco se apropriou da bênção deuteronômica, transcreveu-a com o próprio punho e deu a Frei Leão: "Que o Senhor te abençoe e te guarde. Que o Senhor mostre a tua face e se compadeça de ti. Que o Senhor volva o teu rosto para ti e te dê a paz. Irmão Leão; o Senhor te abençoe!" Sob o texto da bênção, o próprio Frei Leão fez a seguinte anotação: "Francisco escreveu esta bênção para mim, Irmão Leão, com seu próprio punho e letra, e do mesmo modo fez a letra TAU como base".
O TAU é a última letra do alfabeto judaico e a décima nona letra do alfabeto grego. Não está aí por acaso; um código de linguagem reflete a vivência das palavras. O mundo judaico e, conseqüentemente, a linguagem bíblica mostram a busca do transcendente. É preciso colocar o Deus da Vida como centro da história. É a nossa verticalidade, isto é, o nosso voltar-se para o Alto. O mundo grego nos ensinou a pensar e perguntar pelo sentido da vida, do humano e das coisas. Descobrir o significado de tudo é pisar melhor o chão, saber enraizar-se. É a nossa horizontalidade. A Teologia e a Filosofia são servas da fé e do pensamento. Quem sabe onde está parte para vôos mais altos. É como o galho de pessegueiro, cortado em forma de tau é usado para buscar veios d'água. Ele vibra quando a fonte aparece cheia de energia.
Em geral, o Tau é pendurado no pescoço por um cordão com três nós. O fio condutor do Evangelho. A síntese da Boa Nova são os três conselhos evangélicos= obediência, pobreza, pureza de coração.
Antes de ser um símbolo da idolatria ou da proteção mágica dos símbolos (animismo), o TAU é símbolo dos que sofrem por uma igreja santa, livre do pecado e do mundanismo.
I João 5:19 - Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.
I João 5:4 - Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
I João 5:5 - Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
Que sejamos selados no coração pelo TAU do Senhor.
Francisco escolheu um símbolo maravilhoso para seu grupo de discípulos. Um símbolo que ainda fala no cotidiano da igreja do século XXI.
O TAU é um SINAL BÍBLICO. Existe somente um texto bíblico que menciona explicitamente o TAU, última letra do alfabeto hebraico, Ezequiel 9, 1-7: "Passa pela cidade, por Jerusalém, e marca com um TAU a fronte dos homens que gemem e choram por todas as práticas abomináveis que se cometem".
O TAU é selo de Deus; significa estar sob o domínio do Senhor, é a garantia de ser reconhecido por Ele e ter a sua proteção.
Deus manda Ezequiel marcar os homens que gemem e choram desejando a santidade do Senhor. Choram por ver abominações no Templo.
O TAU é a marca dos irmãos e irmãs que não aceitam um cristianismo adulterado pelo pecado. Secularizado pelas falsas teologias.
Francisco assumiu para si a marca do TAU como sinal de sua conversão e da dura batalha que travou para vencer-se. Não era tão fácil para o jovem renunciar seus sonhos de cavalaria para chegar ao despojamento do Crucificado que o fascinou. Escolhe ser um cavaleiro em santificação: eliminar os excessos, os vícios e viver a transparência simples das virtudes.
O Encontro de Francisco com o TAU foi tremendo. No mês de novembro de 1215, o Papa Inocêncio III presidia um Concílio na Igreja Constantiniana de Roma. Lá estavam presentes 1.200 prelados, 412 bispos, 800 abades e priores. Entre os participantes estavam Domingos e Francisco de Assis. Na sessão inaugural do Concílio, no dia 11 de novembro, o Papa falou com energia, apresentou um projeto de reforma para uma Igreja ferida pela heresia, pelo clero imerso no pecado, no luxo e no poder temporal. Papa Inocêncio III recordou e pregou o simbolismo do TAU de Ezequiel 9, 1-7.
Foi uma mensagem que falou ao coração de Francisco. Ele saiu do Concílio disposto a aceitar a convocação da Palavra de Deus e andou marcando os irmãos com o TAU. Eram marcados seus irmãos que desejavam uma vida santa. Uma vida convertida. Uma vida que denunciava o pecado.
Passou a ser o sinal de santidade diante da idolatria e do pecado que a própria igreja estava mergulhada.
Os primeiros biógrafos escreveram: "O sinal do TAU era o preferido sobre qualquer outro sinal", " Francisco recomendava, freqüentemente, em suas palavras e o traçava com as próprias mãos no rodapé das breves cartas que escrevia, como se todo o seu cuidado fosse gravar o sinal do TAU, segundo o dito profético, sobre as fontes dos homens que gemem e lutam, convertidamente a Jesus", "O traçava no início de todas as suas ações", "Com ele selava as cartas e marcava as paredes das pequenas celas" (cf. LM 4,9; 2,9; 3Cel 3).
Assim Francisco vestia-se da túnica em forma de TAU. O TAU passou a ter total investidura de um ideal que abriu muitos caminhos.
Francisco se apropriou da bênção deuteronômica, transcreveu-a com o próprio punho e deu a Frei Leão: "Que o Senhor te abençoe e te guarde. Que o Senhor mostre a tua face e se compadeça de ti. Que o Senhor volva o teu rosto para ti e te dê a paz. Irmão Leão; o Senhor te abençoe!" Sob o texto da bênção, o próprio Frei Leão fez a seguinte anotação: "Francisco escreveu esta bênção para mim, Irmão Leão, com seu próprio punho e letra, e do mesmo modo fez a letra TAU como base".
O TAU é a última letra do alfabeto judaico e a décima nona letra do alfabeto grego. Não está aí por acaso; um código de linguagem reflete a vivência das palavras. O mundo judaico e, conseqüentemente, a linguagem bíblica mostram a busca do transcendente. É preciso colocar o Deus da Vida como centro da história. É a nossa verticalidade, isto é, o nosso voltar-se para o Alto. O mundo grego nos ensinou a pensar e perguntar pelo sentido da vida, do humano e das coisas. Descobrir o significado de tudo é pisar melhor o chão, saber enraizar-se. É a nossa horizontalidade. A Teologia e a Filosofia são servas da fé e do pensamento. Quem sabe onde está parte para vôos mais altos. É como o galho de pessegueiro, cortado em forma de tau é usado para buscar veios d'água. Ele vibra quando a fonte aparece cheia de energia.
Em geral, o Tau é pendurado no pescoço por um cordão com três nós. O fio condutor do Evangelho. A síntese da Boa Nova são os três conselhos evangélicos= obediência, pobreza, pureza de coração.
Antes de ser um símbolo da idolatria ou da proteção mágica dos símbolos (animismo), o TAU é símbolo dos que sofrem por uma igreja santa, livre do pecado e do mundanismo.
I João 5:19 - Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.
I João 5:4 - Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
I João 5:5 - Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
Que sejamos selados no coração pelo TAU do Senhor.
Francisco escolheu um símbolo maravilhoso para seu grupo de discípulos. Um símbolo que ainda fala no cotidiano da igreja do século XXI.
Edson Cortasio Sardinha
Baseado nos estudos do Por Frei Vitório Mazzuco, OFM.
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